quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

TMI que ninguém perguntou



Outro dia tava na modinha do feice o povo escrever sei lá quantas coisas que os outros não soubessem a seu respeito. Tinha uns lance de a pessoa ter que curtir o post do amiguinho e receber um número específico, mas ninguém manda em mim e eu postei quantos eu lembrei na hora (e não curti o de ninguém pra não correr o risco ~heh~).


Sei lá a razão de eu ter enfiado na cabeça que isso deveria virar um post, mas vou atribuir à completa falta de inspiração deste mês bocó.

Eu odeio dezembro, é tipo o domingo do ano. Não acaba nunca essa porcaria. (Taí mais um fato não requisitado sobre mim.

Vamos a eles:

Primeiro aqueles que eu postei no facebook. Depois os que eu fui lembrando ao longo dos dias. De repente, se eu nunca mais tiver criatividade, eu publique posts de menos de 10 linhas (hahhahhaha quem nós queremos enganar) cada vez que eu lembrar uma coisa nova.

- não como azeitona nem pra salvar a vida da minha mãe (que horror);



- tenho alergia até à água e isso não é metáfora, é real;



- só tenho um rim (e minha irmã virá comentar que eu tenho dois, é sempre isso, ignorem);



- muita gente acha que eu não uso biquíni por motivos de cicatriz gigante atravessando o tronco, mas eu acho a minha cicatriz LINDA e se eu tivesse barriguinha sarada, só usaria cropped top pra mostrar;



- ao contrário do que todo mundo pensa, eu não tenho nenhuma revolta por ter perdido um rim. mas eu sou EXTREMAMENTE revoltada com a minha alergia respiratória;



- não gosto que as pessoas decidam as coisas por mim, QUALQUER coisa;



- já tive pavor de cachorro um dia, hoje eu enfio a mão em grades e não sei como ainda tenho 10 dedos;



- nunca quebrei nem um pedaço do meu eu, incluindo as unhas. isso mesmo: nunca quebrei nem uma unha;



- eu assisto tanto seriado que não sei como tenho tempo pra viver;



- vou acabar jogando praticamente qualquer jogo estúpido em flash que aparecer na minha frente;



- sei cozinhar desde quando tinha 12 anos. aliás, sei fazer qualquer ~serviço doméstico~, incluindo planejamento de compras pra casa. acho que a pessoa (de qualquer gênero) que não sabe fazer isso tem algum problema sério. tenho vontade de me matar igual didi mocó quando alguém que está pra sair da casa dos pais diz "ai meu deus, como vou viver sem minha mãe?" e acho que darwin deveria dar um jeito.;



- eu raramente penteio o cabelo. mas é assim, menos de uma vez na semana hahaha;



- não consigo levar a sério gente usando regata. homem, mulher, criança. NÃO CONSIGO;



- não uso chinelo fora dos limites do meu lar. "nem na praia???!!" eu não vou à praia;



- eu posso ficar sem comer qualquer coisa. QUALQUER COISA. mas não fico sem pão;



- não como carne desde quando tinha 12 anos, porque é nojento;



- sou a pessoa mais introvertida que eu conheço. Eu já pensei que fosse tímida, mas quem me conhece sabe que não há uma gota de timidez dentro da minha pessoa. É uma hora de convívio intercalada por 15 dias de reclusão. Eu sei que é amor quando eu passo duzentas horas do lado da pessoa e não preciso ficar no cume de uma montanha pelos dias subsequentes. 


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Depois de postar isso, lembrei de mais uma coisa muito idiota sobre mim: eu não consigo sair de casa sem escovar os dentes. Não faz diferença a hora, se eu acabei de comer, se só vou levar o lixo lá fora, se eu escovei os dentes meia hora atrás. Também acontece no trabalho. O melhor é quando eu escovo os dentes pra sair pra almoçar. Não tem explicação, gente.

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Como muita gente sabe, eu perdi uma parte da audição por obra e graça de idiotas na minha faculdade (chega dessa história, né?). Mas como uma quiança propensa a infecções no ouvido, o estrago foi grande. Além de perder parte da audição, eu perdi o poder de compreensão de palavras. Pra ficar mais fácil de entender: se a pessoa fala de costas pra mim ou tampa o rosto enquanto fala, eu escuto, mas não entendo as palavras. É como se estivesse ouvindo a professora do Charlie Brown. Sim, mesmo que a pessoa esteja na.minha.frente.

Dá um misto de desespero com ódio no coração que cêis não calculam. Que mania insuportável de falar tampando a boca, VAMO PARAR? Brigada.

Além disso, acontece de eu não escutar um barulho que todos os outros ouviram. Em casa é direto "ouviu isso?", todo mundo para ao mesmo tempo e eu não escutei porcaria nenhuma. Ou de manhã todo mundo reclamando de barulhos na rua, no vizinho, passarinhos. Eu nunca escuto nada. 

Aí tem uma coisa que eu odeio, que é quando a pessoa berra meu nome infinitas vezes. Pelamor, você quer falar comigo, por que você não vem até mim? Eu vou até você quando eu tô interessada em falar com você, exijo o contrário. Até porque, ok, cê gritou, eu respondi, aí cê começa a falar wah wah wah wah wah e é CLARO que eu não tô entendendo bulhufas, aí quiqui eu vou fazer? Vou até você, né? Que coisa chata. 

De modos que se a pessoa começa a gritar VANESSA, Ô VANEEEEEEEEESSA, VANESSÁÁÁÁÁÁÁ, tem duas alternativas. Uma é eu não ouvir mesmo. A outra é eu ignorar solenemente até você escolher se é importante o suficiente pra mover sua bunda até mim ou se é inútil o suficiente pra deixar pra lá.

(Sou ou não sou um amor? ♥)