sexta-feira, 9 de maio de 2014

you love who you love (who you love)




Dando continuidade aos posts filosóficos nos quais ninguém se entende, vou me repetir aqui falando sobre o assunto mais bocó de todos os universos e adjacências: amor, ah, o amor.

Vamo começar com uma ~polêmica~:

FRIENDZONE NON ECSISTE, é coisa que botaram na sua cabeça.

Estou começando com esse belíssimo tópico por motivos de ter uma lista infinita de """admiradores""" (stalkers) que ficam ofendidinhos, dizendo que são legais e fofos e perfeitos e eu, A BRUXA, coloqueilhos na indigníssima condição de amigos, de modos que mereço todo o horror relacionamentístico que venha a me acometer. Primeiramente:

VAI CAGAR.

1 - se você me ama e eu não te amo, mas eu gosto da sua pessoa por alguma razão, você é meu amigo e fim. Eu não sou obrigada a te amar de volta, meu bem, MIDESGUPI, mas essa é a difícil realidade do cerumano preso nesse planeta de baixo estágio evolutivo que é a: Terra. E não faz diferença nenhuma o quanto você acredita que é legal, que vem a ser bem diferente da quantidade que você é legal de fato. Eu não te coloquei em zona nenhuma em que você já não estivesse ou para a qual fosse predestinado para todo o infinito. As pessoas mudam, eu sei, e pode ser que daqui a 42 anos uma pessoa perceba que realmente gostava da outra e coisa e tal, mas no momento em que eu não te amo, você é meu amigo. Mesmo se você for o líder dos ursinhos carinhosos. E não é porque mulher (ou eu) goste só de babaca, de traidor, de cara que não dá a mínima. A gente só não gosta mesmo é de você.

2 - você nem sempre é essa coisa linda e maravilhosa, 01 presente de deus para as meninas, que você pensa que é ou que alguém te levou a acreditar que seja. Ó, às vezes só quem tá ali com a lupinha em uso que percebe o belo traste escondido debaixo da cara de mais bonzinho da cidade. Eu namorei pouco, mas já peguei muito e tô acostumadíssima a ver o ~moço perfeito~ virando um pesadelo bem diante dos meus olhos. 

Tinha o cara bonzinho. Todo mundo queria que o bonzinho achasse uma moça boazinha (não, eu, é claro), porque a vida do bonzinho era toda complicada e ele era muito solitário. Pois eu e o bonzinho nos aproximamos, ficamos amigos e eu era mais uma das pessoas que pensava "gente, mas que pessoa incrível, comé que o universo não conspira a favor?". Um dia, numa festa mais caída impossível, o bonzinho me jogou na parede e prometeu amor eterno. PROMETEU SIM, que temos sms, emails e DMs (que ano é hoje) pra provar. Eu gostava muito do bonzinho, mas não era amor. Avisei que não era amor. (Engraçado lembrar disso justamente hoje, porque foi num novedemaio pré dia das mães que me rendi aos encantos do bonzinho, que queria sair de novo no domingo e eu deveria ter desconfiado que um cara COM MÃE que quer sair no dia das mãe não pode regular muito bem.)

Pois o bonzinho tinha uma história obscura, que eu acabei descobrindo em mais ou menos um ano de convivência próxima e, olha que chocante, de bonzinho não tinha nada. Eu sou uma pessoa super estressada na vida, mas super fácil de lidar na realidade, porque eu sempre aviso que alguma coisa tá me irritando e geralmente me fecho no meu quarto pra evitar reações extremas e só discuto quando tô em condições de fazer isso com educação. Pois bonzinho me tirava do sério e uma vez eu fiquei no limite de jogar um barril de cerveja na cabeça dele. Algum avulso me segurou, eu parei, enchi uma jarra com a cerveja de dentro do barril em questão (uma cerveja especialmente nojenta) e fui bem louca na direção dele pra virar naquela cabeçona inútil. No meio do caminho, alguém me disse que bonzinho tava pra desmaiar e eu segurei a cerveja, pensando "se esse infeliz morrer, eu ainda vou ter que carregar, se eu jogar essa porcaria nele, vai encostar em mim" e foi o que me fez parar. Bonzinho passou muito mal mesmo, tive que carregar pra casa. O caminho todo ele foi me ofendendo por tantas razões que eu jamais compreenderei, até no corredor do apartamento dele me desafiar dizendo que eu estava levando pra casa errada, porque eu era burra demais pra lembrar onde o lugar certo ficava. Joguei o estrupício pra dentro, taquei uma garrafa de água na cara dele, saí, tranquei a casa e não consegui passar a chave por baixo da porta. Voltei e não sabia se deixava o infeliz destrancado naquela vizinhança suave ou se ficava trancada pra dentro com ele. Fiquei. Apenas movida pelo medo de que ele fosse encontrado morto na manhã seguinte por ser um babaca ou por ser burro. Na manhã seguinte, a personalidade boazinha já tinha voltado praquele corpo que, convenientemente, tinha esquecido o dia todo anterior. Larguei o bonzinho, não sem antes escutar que era ele quem estava terminando, porque eu estava envolvida demais HAHAHAHAHHAHAHA. Eu sempre acho ótimo quando os bonzinhos terminam comigo, porque sempre me dão a desculpa pra quando quiserem voltar (e SEMPRE quererão): eu não quero sofrer de novo quando você cansar de novo, melhor não.

HAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHA

Quando as pessoas souberam do fim, todos ficaram abaladíssimos pelo bonzinho. "Por que você largou ele, sua bruxa???". Se eu contasse que bonzinho até ameaçou me bater (e não bateu, porque eu disse que mataria ele em seguida ♥), as pessoas me diziam que eu estava louca ou inventando coisas, não é possível, ruim sou eu, o bonzinho só devia estar estressado pela minha presença massacrante.

E esse é só o pior exemplo. Tenho montes de bonzinhos aqui. O bonzinho que maltrata o garçom num dia e compartilha no facebook no outro "você sabe se uma pessoa é legal quando ela trata bem quem não pode fazer nada por ela etc" e essas bobagens? Toda vez que eu saía com esse infeliz eu passava fome, porque além de comer toda minha comida e me fazer pagar minha metade*, eu tinha certeza que vinha tudo guspido. 

*Eu pago MINHA PARTE com amor. Eu pago metade da conta se a gente dividir a mesma coisa, com amor. Eu fico brava se eu peço um negócio de 10 real, o outro pede de 40, COME TUDO A MINHA COMIDA e ainda quer dividir a conta no meio, sendo muito esperto e chamando o garçom e pagando primeiro quando eu saí pra ir ao banheiro. Aí eu quero mais é que exploda.

Então assim ó. Cê pode acreditar na sua condição de homem ideal o tanto que você quiser. Cê pode justificar feiúra com alma boa, cê pode justificar alma podre com beleza, cê pode acreditar no que quiser, meu amigo. Só não pode achar que é uma dádiva ser amada por você, porque nem é e eu não tô interessada e vou seguir aqui com a minha vidinha, pegando quantos idiotas (pelo seu ponto de vista) eu julgar necessário, até o apocalipse ou eu morrer, o que vier primeiro. 

*****

Tem um desses bonzinho aí que nego vive me perguntando "mas por queeee você não fica com ele?". Cara, mas que ódio eu tenho disso? Se você gosta tanto assim desse indivíduo, fica você com ele, dá sua mulher pra ele, sua filha, sua vó, sua mãe e vê se quica. E ó que é um bonzinho que serve pra amigo (hahaha ok, midesgupi), mas eu.não.quero.namorar.esse.infeliz.nem.morta. Não sugira isso, que um dia eu vou acabar tirando ele da minha lista de amigos só por causa dessa pentelhação. E eu sei que esse bonzinho namoraria comigo se eu quisesse e sinto apenas: dó. NOT GONNA HAPPEN.

Mas aí um dia eu tava conversando com esse moço sobre uma coisa de que eu gosto muito, mas sobre a qual ele sabe muito mais que eu. E era até por isso que era com ele que eu estava conversando sobre esse assunto, eu queria umas dicas. Mas, veja bem: não é o trabalho dele, ele não ganha dinheiro pra isso e eu não estava querendo consultoria grátis. Eu queria uma conversa com um amigo que sabe mais que eu sobre uma coisa pela qual eu me interesso e fim. Pois ele foi bem estúpido (ai, que bonzinho), falou comigo como se eu fosse burra (super bonzinho), me desencorajou antes de eu começar (bonzinho mesmo) e, pra ser bem sincera, nem olhou na minha cara enquanto eu explicava o que eu queria. ISSO É SER AMIGO? Não na minha cartilha. 

Então tem um não-tão-bonzinho-assim que vive dizendo que me ama e que busca a lua se eu quiser e eu só quero que ele milargue. Mas a gente tava conversando e ele também entende daquele assunto mais que eu, também não ganha pra isso, também perguntei coisas e levei um FUÉN no meio da minha cara que perdi até o rumo.

E aí tem o amorzinho da vida. Amorzinho da vida trabalha secundariamente na área que muito me interessa - ousseje: ganha dinheiro com isso -, de modos que eu nem fui perguntar nada, porque acho sacanagem se a pessoa pensar que eu tô explorando a amizade. Eu nem levantei o assunto nem nada, só comentei uma coisa assim meio por cima quando ele falou de um dos trabalhos dele. Não levou nem cinco minutos pra que ele se empolgasse completamente pela conversa e me perguntasse "ué, mas por que você não tenta?". Eu disse que não sabia por onde começar e que pra todo mundo que eu perguntava, eu levava um fora em resposta. Que todo mundo me dizia que eu estava equivocada, que eu não entendia o quanto era difícil, MIMIMIMIMIMI. Amorzinho da vida perguntou por que eu meu dou ao trabalho de conviver com essa gente (eu também não sei) e me explicou DETALHADAMENTE o que eu queria saber, terminando com "e se não der certo, você começa tudo de novo de outro jeito, ué". E ainda oferecendo pra ajudar com qualquer que fosse o caminho que eu resolvesse pegar.

CÊ VÊ AÍ, NÉ, BONZINHOS. TEUS FIOFÓ que cêis são as pessoas mais fofa do mundo. TEUS.FI.O.FÓ.

*****



Amorzinho da vida é um problema sério na minha vida, porque 98% das vezes em que eu percebo que tô pensando nele, vem a belíssima canção Genie in a Bottle na minha cabeça, porque em vez de "my body's saying let's go, but my heart is saying no", rola todo um "my heart's saying let's go, but my brain is saying NO".

Eu não quero dar aqui uma quantidade de tempo específica, pra vocês não ficarem aí sentindo pena, mas faz MUITO tempo que eu tento convencer a área mais estúpida da minha cabeça a entender que eu e amorzinho da vida não nascemos um pro outro, que no dia a dia a gente provavelmente faria a vida do outro extremamente miserável, eu sei que não suporto fazer muitas das coisas que ele mais gosta e que ele não suporta algumas das coisas que eu mais gosto, eu sei que a gente não poderia ser mais incompatível. Mas aquela área do meu cérebro que eu nunca uso, de modos que não desenvolvi, não compreende. Ela permanece obcecada com esse moço que não.vai.ficar.comigo.no.final.

Teve um tempo que eu consegui acabar com amorzinho na minha cabeça por anos (fuén). Tava bem quieta vivendo minha vida e chegou o orkut (fuén duplo na timeline, aqui). Aí ele postou uma foto. Não tinha legenda, não tinha explicação, não tinha NADA e foi o suficiente pro meu cérebro voltar naquele looping inútil do amor desconsolado. Achei essa foto salva no meu computador dia desses (a gente perde muita coisa na vida, mas essas fotos resistem às catástrofes, impressionante) e tratei de deletar. Não adiantou nada. E nem é uma foto em que ele esteja especialmente lindo, não tô falando de aparência (ainda que LINDO seja uma palavra super aplicável e tal). Era uma foto engraçada e bagaceira de uma pessoa que não tem necessidade de se levar a sério e essa provavelmente é a minha característica favorita nos seres humanos que habitam este planetinha. 

Depois eu fiz outro esforço hercúleo (vish) e larguei mão da ideia desse menino de novo. Aí foi o facebook, né? Porque você para de passar de bicicleta na rua da casa da pessoa, mas vem a tecnologia e joga a pessoa na sua cara numa terça à tarde que tá chovendo, a tia do andar de cima tá fazendo bolinho de chuva e você não será convidada pra comer. E aí, ó, foi mais de um ano tentando convencer a minha linda cabeçona de que não vai rolar, amiga. Você e amorzinho não têm nada a ver. 

Aí a gente se vê ele é atencioso com o que eu falo, com o que eu gosto, com o que eu quero, com o que eu penso. Sabe quando você faz aquela piadinha que você mesma pensa "pelamor, eu sou muito engraçada e genial, eu queria ser minha amiga", mas evita? Aí ele vai e ri por 12 minutos e fala "só você pra ter essa linha de raciocínio". E meu eu interior gritando SÓ VOCÊ PRA ENTENDER, MEU FILHO, porque eu já falei isso pra 486 pessoas e ninguém captou. 

*****



E é aí que eu me pergunto: por que a gente gosta de quem a gente gosta, mesmo quando a gente sabe que não combina, que não vai dar certo, que não é correspondido, que não é o bonzinho dos sonhos (não)?

Quando eu penso nos meus ~grandes amores~, eu sei que todos eles têm essa coisa em comum, de prestar atenção no que eu falo, de gostar de como eu penso e de respeitarem minha inteligência. Sei que não é por isso que eles são tão especiais, mas sei que no fundo é isso que bota todos eles no mesmo balaio. E é isso que tira completamente da jogada os ~bonzinhos~ que me amam. Amam sim, a imaginação que eles fazem de mim, porque não é possível a pessoa que eles projetam em relação a quem eu sou. É impressionante. 

Fosse possível aqui contar as histórias sem identificar ninguém, seria mais engraçado ainda a forma como esses bonzinhos perfeito são equivocados quando se trata do que eu, a pessoa que importa neste caso, quer. 

Um tempo atrás eu comecei a achar o comportamento do amorzinho da vida meio estranho. Não comigo, com a vida em geral. Aí eu lembrei de uma coisa que tinha acontecido com ele num dia, depois eu lembrei de outra, de outra e mais outra. Aí a gente tinha combinado um negócio e ele descombinou e eu fiquei um pouco confusa por razões que não direi para fins de privacidade (risos) e fui juntando os pontos até encontrar a menina que estava afastando amorzinho de mim. 

Não foi uma surpresa, veja bem. Ele estava sozinho, nós não temos nada, ele é bonito, engraçado, inteligente, divertido, cheio de boas ideias e uma das melhores companhias que existem, o surpreendente era estar sozinho, na verdade. E meu cérebro trabalha melhor quando precisa usar a lógica, e a lógica é: se não fomos feitos um pro outro e ele achou alguém que por enquanto parece ser feita pra ele, minha filha, vamo largar mão desse menino de uma vez por todas e vamo viveeeeer. Sai dessa ideia fixa, meu amor. Olha quantos peixe no mar etc. Cêis compreendem, né?

Foi uma semana difícil, porque eu ficava trabalhada no WHYYYY, GOD, WHYYYYYY do bad things happen to good people cada vez que pensava nisso, me achando muito injustiçada e querendo virar freira pra evitar a agonia, mas eventualmente eu consegui parar de pensar no assunto e cheguei até mesmo a receber uma declaração de amor de alguém que não estava na história, no meio do caminho. Não que eu tenha aceitado e mudado minha vida, tá tudo a mesma porcaria e eu não estou amando, mas é que eu percebi que quando eu largo mão de ficar surtando por uma pessoa que não está nem aí pra mim (seria eu a boazinha dele? Jamais saberei), outras pessoas aparecem na minha vida. Ninguém que me interesse, é claro, mas as pessoas estão aí em algum lugar.

E, claro, como o universo não vai muito com a minha cara, no momento em que ele percebeu que eu estava ficando LIIIIIIIIIVRE pra voaaar, amorzinho da vida aparece.no.chat.do.facebook.

O mais emocionante é que o assunto que ele resolve usar pra isso é uma daquelas bobagens que eu vivo falando e todo mundo (TODO MUNDO, incluindo minha mãe) vive me mandando calar a boca, mas ele não apenas leva a sério como mostra que é possível fazer as coisas mais idiotas do mundo que passam pela minha cabeça funcionarem. Eu fiz uma coisa que eu nunca faço, que é fingir que não li por umas 4 horas, pra não parecer desesperada (porque quando se trata dele eu SOU desesperada) e respondo meio, "meh, no fundo nem é grandes coisa". Aí ele passa os três dias seguintes numa conversa de doido comigo, em que tudo é muito maravilhoso, o cérebro dele é perfeito, provavelmente funciona no mesmo esquema do meu e eu sei que não tem ninguém no mundo melhor que esse cerumano que não vai ficar comigo pra sempre e fuéeeeeeeeeeeen na minha vida.

E eu, sei lá, concluí que eu tô equivocada a vida inteira. Não é que eu não acredite no amor ou não ache isso possível. Mentira. Eu tô vivendo essa porcaria faz ANOS e nem tinha me dado conta. Porque não interessa o que esse menino faça, quantas noivas, namoradas ou peguetes ocasionais ele tenha, não interessa em que país ele more, não interessa quantas vezes ele troque de profissão ou de cidade ou de filosofia de vida, não interessa quantas bobagens ele fale ou faça ou o quanto ele seja chato com algumas coisas ou o quanto eu saiba dentro do meu cérebro em todas as partes dele que a gente não foi feito um pro outro. Eu sempre vou ficar aqui derretidinha quando ele vier falar comigo e deixar que ele seja feliz sem saber do quando eu sou enfeitiçada por ele, pra que ele viva contente com quem quer que seja e não se veja obrigado a me tirar da vida dele porque eu não sei me comportar. Tô começando até a acreditar que seja amor isso. E aí, meu bem, eu queria é que alguém viesse aqui me contar QUE TANTA GRAÇA QUE VOCÊS VEEM NISSO.



PS: minha coisa favorita sobre a foto acima é que ela foi tirada numa época em que eu descobri o tumblr, então tava numas de ser a hipster das fotinha. Tirei, publiquei, fiquei feliz com os reblogs e coisa e tal, masssssss, não me dei conta de que tinha feito a coisa mais idiota do mundo: conectar tumblr e facebook. Um dos bonzinhos aí de cima, que ju-ra-va que eu tava amando - mas não era eu quem revirava as redes sociais alheias - me chamou pra uma DR importantíssima quando viu isso aí. Ficou três horas me explicando que hoje em dia os relacionamentos não podem ser rotulados, que falar de amor em alguns estágios é um pouco prematuro, que às vezes a gente só aprecia a companhia e mimimimi. Eu tava com a maior cara de tela azul do universo, tentando entender aquela conversa biruta e resolvi perguntar se eu me declarei dormindo, se mandei um sms errado, O QUE RAIOS tinha acontecido pro nego ficar tão apavorado. Aí ele falou que viu essa foto aí no meu tumblr. Sem nem pensar antes de falar (meu modus operandi), respondi "MÁ MEU FILHO, CÊ PENSOU QUE ERA COM VOCÊ? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH" e pronto, até hoje tenho que aturar o recalque do rapaz, que vive dizendo que não só era o amor da minha vida, como eu ainda estou juntando os caquinhos do nosso amor.

Quiridinho, eu sei que você está lendo e essa é pra você! ♥
(Só que não :*)