quarta-feira, 1 de outubro de 2014

desafio fotográfico

Só que mais ou menos.

O Rotaroots tinha um monte de tema legal este mês, mas setembro é aquele mês do desespero.

Aliás, vamo fazer um parêntese aqui: todo mundo apavorou-se no meu aniversário, foi isso? Porque o que me deixa NELVOSA é quando as pessoas ignoram e o post teve zero comentários HAHAHAHADKJFD. Que decepção. Ano que vem espero retratação e presentes na minha caixa postal.

Outra coisa: só pra vocês saberem, eu leio os comentário tudo, até aqueles que vocês fazem em posts de 1930. Acabo não respondendo porque acho que ninguém volta pra olhar, mas pode comentar que eu leio sim.

Terceira coisa: eu nunca disse que ensinaria a limpar rejunte, hein? HAHAHAHAHA. E não faço a menor ideia como fazer o post da panela de pressão (era piada), porque eu só taco as coisas lá dentro, fecho, espero o tempo passar, abro e tá pronto. mas vou pensar nisso.

Xô voltar aqui ao foco. 

Eu já nem lembro mais exatamente o que era o desafio fotográfico, acho que era algum filhote daquele 6 on 6, em que 6 pessoas postam 6 fotos sobre algum tema, em algum dia específico do mês. Acho chatíssimo, parece um clubinho meio bocó e normalmente eu só gosto de um blog do bloquinho de seis, aí vejo as fotos de uma pessoa só, não sei de onde saiu o tema, sei lá, acho chato.

Lembro de ter visto um tópico no RR sobre isso, o pessoal separando bloquinhos pra 6 on 6 ou 10 on 10, não dei muita bola. Aí saiu esse desafio fotográfico que era alguma coisa tipo todos posta, de 6 a 10 fotos, achei válido. Andei com a máquina fotográfica digital pra baixo e pra cima, carreguei a analógica também, mas fotografar mesmo que é bom... nada. Tentei ontem fotografar com o celular (o dia de postar era ontem), mas não sei se era a pressa ou as precárias condições de luz ou da minha mente e saiu tudo um horror. Aí eu não publiquei ontem e mudei de ideia. Qué dizê, eu aproveitei a ideia, mas de outro jeito. Fui revirar os backups que eu tinha atrás das minhas fotos favoritas, que dão uma ideia de quem sou eu através do que eu vejo (acho que era esse o tema, se não era, agora é).

Eu amo fotografia, vivo tentando (e falhando) economizar pra uma câmera melhorzinha, porque a minha é até bem boa, com um monte de liberdade de configuração, mas é compacta e eu sinto que faria fotos mais legais com uma câmera melhor. De qualquer forma, enquanto isso não acontece, eu sigo usando minha velhinha, que dá sinais fortes de cansaço.

Então é isso: as fotos que eu queria ter feito este mês e não fiz.


Dentro do meu campus tem umas ruas que são muito bonitas, mas a gente tem que esperar o horário de verão pra fotografar com luz e sem gente. As pessoas aqui são feias demais e estragam todas as fotos. Essa é de um lugar onde quase ninguém vai, tem uma florestinha muito bonita e sem graça ao mesmo tempo, acompanhando essa estrada. O fim dela é a minha academia, onde eu sonho que botem um portão por onde eu possa passar e chegar em um terço do tempo.



Essa churrasqueira abandonada também fica no meu campus. Fica na beira da estradinha e vive cheio de maconheiro lá. Toda vez que eu quero meditar (sério) nesse lugar, tem pelo menos um segurança que vem me alertar sobre os perigos das dorgas. Eu só quero pensar na vida e fotografar quando o sol tá se pondo.






Eu detestava minha casa anterior, porque ela era pequena e apertada e barulhenta. Mas eu amava o mini quintal que tinha lá. Tenho um quintal mil vezes maior hoje em dia, mas é impressionante o tanto que eu não fotografo por lá. Essa foto é do tempo do começo do tumblr, que eu achava que era mais elegante produzir conteúdo que reblogar o dia inteiro. Eu ainda acho, mas hoje em dia larguei mão.



Quando eu ainda morava na casa feia, eu atravessava uma avenida que separa ela da casa nova quase todos os dias, só pra ver a vida do lado bonito. Essa foto é um desses dias, no outono, quando tá tudo seco e eu preferia estar morta, mas os dias são lindos.






Jardim Botânico de Curitiba, que só tem graça em algumas épocas do ano. Da última vez que eu fui, por exemplo, esses arcos estavam secos. O inconveniente de quando estão assim é que você tem que esperar aqueles 10 segundos do revezamento de noivas pra poder fotografar sem gente. Sério, você tem 10 segundos. Atrás de mim nessa hora, um casal de noivos e um fotógrafo chatos.




Largo da Ordem em Curitiba. Saí esse dia pra um passeio de casal e levei o maior bolo da história hahaha. Hoje eu digo que: ainda bem, porque é muito raro ver esses itens de museu pro lado de fora e fica bem escuro pra fotografar por dentro. Tinha muita coisa linda exposta, a luz estava ótima (eu poderia morar neste banheiro q).




Eu não lembro o nome dessa praça, mas eu sei que é um nome japonês e eu acho que é por causa das cerejeiras. É quase impossível pegar um bom dia pra fotografar cerejeiras nesta cidade - e eu tenho uma na frente de casa - porque elas ficam com flor tipo 4 dias e faz sol um dia antes de saírem as flores e 2 dias depois de caírem todas. Eu tava voltando da padaria, vi as árvores da praça e fotografei. Voltei no dia seguinte porque não gostei das fotos todas e TINHA ACABADO.




Todo mundo sabe que doce bonito é doce horrível, com esse aí não foi diferente. Minha fota não favoreceu, mas tem glitter na cobertura desse câpiqueique que parecia ser composto por papelão, açúcar e cereja de chuchu (acho que se clicar, aparece grandão). Achei que ornava muito colocar em contraste com o azul do céu. Bolinho voador, sei lá.




Tem um post com a história dessa foto e eu tenho a maior pregs de procurar, porque não sei se tá neste blog ou no finado sopa de letrinhas. Gente, tentei e não levou dois minutos pra achar? Taqui o post. Não vou repetir tudo, né? Nunca obtive resposta, mas não culpo as pessoas.





Peguei esse buquê no casamento de uma amiga. Tem um vídeo horroroso que mostra como eu fui indo pro cantinho, só porque prometi que não faria a chata de ficar fora do bolo de desesperadas, tem a hora que eu falo pra ela mirar pro lado oposto, tem o buquê vindo na minha direção e caindo na minha testa e uma louca tentando me atropelar pra pegar de mim. O casamento já foi faz tempo (uns 5 ou 6 anos) e a praga não pegou. Podem ficar tranquilas quando forem obrigadas a esse tormento. Ah é: a foto eu tirei em casa, pra simbolizar a catástrofe, porque o buquê era lindo demais e eu que escolhi as flores.




Minha primeira e única experiência com pinhole de papel. Por alguma razão eu acabei acertando a exposição, embora tenha errado muitos ângulos e escolhido assuntos chatíssimos. Essa é uma das poucas que eu gosto, o Paço da Liberdade, no centro de Curitiba. Esse lugar é lindo demais. Melhor momento: eu entrando com uma freaking câmera de papel e o tio me avisando que precisava revistar pra ver se tinha flash. Eu tive uma crise de riso e disse que a câmera era de papel e ele falou "ok, não precisa me fazer de bobo, só não liga o flash". Não liguei. RYZO.





Vi esse cofrinho de gato numa loja de tralha no shopping e não comprei por alguma razão que não sei qual foi. Voltei no dia seguinte e tinha acabado. Passei na frente da loja todos os dias por mais de um ano e um dia repuseram e eu compre na hora, porque é o gato mais engraçado do mundo e eu não sei viver sem ele. Está na porta do meu quarto pra que eu possa ver assim que entro.




Globo de neve que minha irmã me deu de aniversário. Tem o motivo de Londres, uma cabine telefônica, uma pessoa de cada lado, NO TELEFONE, e várias frases nos lados. Se não me engano uma é "olhe direito à sua volta" hahahahaha.




Biddy. Mentira, o nome dela era Kitty, mas a gente mudou 150 vezes ao longo dos 18 anos e meio de vida dela. Bídi era o último, mas porque ela atendia qualquer coisa que tivesse dois Is. Não gosto de lembrar do dia que ela morreu, porque foi o pior dia da minha vida, gosto de lembrar de como ela amava dormir em cima da geladeira, até quando a gente teve que empilhar mil potes e prateleiras pra fazer degraus pequenos, já que as perninhas dela não aguentavam mais pulos grandes. Às vezes eu pegava no colo, subia no banco e colocava ela lá em cima, aí ela sabia que podia miar berrando que eu corria pra tirar quando ela cansasse. Subia no banco, pegava no colo e colocava no chão. Miss you, bidi. 





Xuxo e Calixto eram os gatos da minha vó. De uma ninhada de 4, saíram dois malhadinhos de tamanho normal, o Calixto, um pretinho mini e o Xuxo, esse loiro imenso. Eu sei que não dá pra ter noção do tamanho do gato, mas pensa que ele tá ocupando todo o assento da cadeira que cabe uma bunda imensa. Ele pesava 12kg nessa época. Foi sensacional esse dia, quando o pobre irmão (magrinho, mas de tamanho normal de gato) estava dormindo confortavelmente e ele decidiu que deitaria em cima. Sério, o gato era do tamanho de seis gatos juntos. Morreram os dois este ano. Nhé.




Tem uma casa entre o lugar onde eu trabalho e o lugar onde eu moro (não é a mesma da carta) que tem um canteiro de margaridas pra fora do portão. Tem um trilhão de margaridas, o ano inteiro. Não sei qual é a mágica. Passei lá na frente ontem e tão lá as cento e cinquenta mil margaridas. Eu adoro essa casa, mas não tá no meu caminho. De vez em quando eu desvio só por causa das florzinhas.




O céu, visto da sacada da casa véia. A casa podia ser um cocô mole, mas a vista pro céu era ótima. Minha casa atual não tem andar de cima e estamos cercados por casas de dois andares e um prédio HORROROSO da companhia de energia elétrica. Ferra as paisagem tudo. Esse pinheiro que dá mais dó: mudou umas 8 vezes de casa com a gente e agora tá grande demais pra mudar junto de novo :(




Nos idos tempos em que eu tinha um fusca (o fusca ainda mora nesta casa, só não é mais meu), eu me obrigava a amarlho pra aceitar que dói menos. Aí eu ganhei uma vela que era composta de um milhão de coraçõezinhos e fiz uma sessão de fotos. O cara que eu tava pegando na época viu essas fotos no tumblr e achou que era mensagem subliminar HAHAHA. Cada um acredita no que quer, né?



Eu tava na Irlanda, muito apavorada pela ideia de passar 20 dias pelada por motivos de mala viajante, tava chorando em euros (que burralda) e aí vi essa linda plaquinha aí lembrando do que realmente importava. As ovelhas são do guarda-chuva.





Eu sou a LOCA DOS POSTE. Eu amo poste. Tenho um milhão de foto de postes, na Europa fiquei MAIS LOCA. Esse aí é meu favorito da vida até agora. Em Dublin.




Sabe aquelas fotos lá do começo? Dentro do campus? O caminho, a casinha, etc? Pois isso é a continuação do caminho. Se eu estiver com o coração sofrido, sempre passo aí em dias ensolarados. É bonito e sossegado assim quase sempre.




Eu tenho 23 tipos de pavor de altura, mas aceitei o desafio de entrar nesse chapéu mexicano mais alto que já andei na vida. Em Londres, num parque itinerante perto da London Eye. Tirar foto embaixo dele não contribuiu com a coragem. 




Chinatown em Londres. Eu (e a torcida do framengo) amo a hora mágica e amo fotografar luzinhas na hora mágica. Tem muitas fotos desse dia que eu amo, mas esse balão aí é meu favorito.



No quintal de casa kkkk ryzo. Na frente do Buckingham Palace (pedante), no fim do desfile da troca de guarda. Tem um vídeo de quando eles vieram na minha direção, porque eu tava muito loca do AIMEUDELS, QUE PERTINHO, mas essa é foto que eu gosto mais. Pra quem já passou anos dançando em regime militar (heh) e escutando que é importante sincronia através de berros e repetições, o ângulo das perninhas deles é uma coisa mágica.




Apenas o lugar mais bonito de todo o universo. De manhã, de tarde, de noite, no sol, com luzinhas. Foi o único lugar que fiquei voltando eterna, fiquei três horas olhando em silêncio cada vez e me despedi com sofrimento.




O Paço da Liberdade em Curitiba, de novo. Lindo sol azul, sem uma mísera nuvem pra salvar o caboclo. Odeio dias assim, mas amo fotos em dias assim.




Na casa nova as fotos do céu sofrem muitas interferências, mais ainda agora que tem super poste (haverá postagem futura a respeito) pra todo lado. Mas fala se o céu em Curitiba num é creize? Acho que é o que eu mais fotografo. Se não me engano, essa é a foto antes da edição, as cores eram essas mesmo. Tive que gritar pra minha família ir olhar, senão depois teria revolta porque não chamei :P




Cerejeiras no Jardim Botânico de Curitiba neste inverno. Tinha uns oito tons de rosa diferentes, mas essa era a mais bonita. Fugi da aula no campus da UFPR do botânico (é atravessando a rua, mas leva quase meia hora pra atravessar o parque até o ponto certo) e tive uma crise de asma (que eu nem tenho) no processo, mas valeu a pena.



Meu cachorro tem um milhão de fotos engraçadas, mas as melhores sempre envolvem posições bizarras de soneca. ♥




Ipê na frente do Museu Oscar Niemeyer. Um sol sem fim, céu azul e muita flor amarela mesmo. Sim, houve uma crise alérgica que terminou em injeção de corticóide, mas é bonito, né? Era 120% mais bonito ao vivo.




London Bridge na luz do dia. Sério, cara. Lugar mais lindo do mundo inteiro. Quero morar lá.



O quintal antigo, onde eu curtia um movimento de bolhas de sabão. Não faço a mínima ideia de onde andam meus potinhos depois que me mudei, preciso de fotos melhores hahaha.



Bibi. Que na verdade chama Mimi, mas ninguém chamalha assim há anos. Bibi tem 10 anos e se tem uma coisa na vida que ela curte é quando a gente enfia a câmera na cara dela. Faz pose, a fiadamãe. Eu amava tirar foto das duas juntas e era muito engraçado porque Bibi é umas vinte vezes maior que a maioria dos gatos, então ninguém nem pensa que ela é menina. A coisa gorducha mais linda que ecsiste. Chama de gorda, mas não mexe com a minha Bibizinha.



Guarda-chuva e estampa. Duas das coisas que eu mais amo na vida. Eu devo ter um desenho dessa foto em algum lugar, eu sei que ela é besta, mas eu gosto dela. Era uma época da minha vida que eu ainda acreditava que era bonita e fotografava minha cara semanalmente. Tenho mais de 50 pastas de auto foto antes da selfie. E das roupas que eu usava todo dia antes dos looks do dia. Eu sempre curti uma variada no guarda roupa e moda em geral. Pena que tenha nascido pobre.




Largo da Ordem em Curitiba, num dia de muito sol pra caramba mesmo. dei uma estourada nas cores, porque tava tudo muito bonito e contrastante. Nunca mais vi essa porta tão azul nem tanta flor amarela nesse canteiro. Dei sorte mesmo.




Minha própria irmã, que eu tive que pedir um milhão de vezes pra que ficasse nesse banco, na frente desse poste, pra eu poder tirar uma foto conceitual. Depois todo mundo quis, mas eu vou ser aqui bem convencida e dizer que ninguém conseguiu tão maravilhosos resultados com o celular como eu :P (tá certo que eu tinha a melhor modelo, mas whatev).



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Bom, eu tenho um flickr que vivo tentando manter atualizado, mas não sei se é a pior url do mundo que me impede. Também tô tentando atualizar um tumblr só com fotos minhas, vou nem colocar a url tosca aqui, porque estou falhando miseravelmente. Mas quem sabe, né?

Gosto muito de fotografar, seria INCRÍVEL se eu soubesse. 

Mas ta aí o arremedo do desafio fotográfico, que vou tentar fazer direito numa próxima oportunidade.

Bgs miu