quinta-feira, 6 de agosto de 2015

tem dias que não dá

No meio de uma aula intensa de abdominal, 30 segundos de intervalo entre duas série de 10 minutos. Pois eu fechei o olho de dor, dormi e sonhei.

Isso é quanto eu estou cansada.

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Em assunto semi-relacionado, cheguei em casa tardão (a gente vai pra academia quando dá), comi, lavei a louça e fui tomar banho. Onzemeia.

O aquecedor de água daqui de casa começou a morrer uns dois meses atrás e semana passada veio a óbito, precisando passar uns dias na assistência técnica. Deixaram um reserva aqui, que era pior que o outro quando estava capenga. De cereja do bolo, um barulho de sirene cada vez que alguém ligava a água quente. Nem quem estava tomando banho conseguia ignorar. (Nunca na história deste país tomou-se tanto banho rápido ou na academia.)

Ontem aquela bosta parou de funcionar e levou consigo todo o gás da casa.

Depois de um pequeno chilique, fui pegar uma chaleira pra esquentar a água no fogão e tomar um eloquentíssimo banho de canequinha, só que não dáááá, porque o aquecedor gastou o gás todo. UMA PALMA.

Considerei suicídio, porque 

a) nem morta que eu dormiria sem tomar banho

b) os dias de inverno podem estar quentes, porém as noites são GELADAS, assim como a água que sai do cano e eu não sou obrigada.

Nisso minha mãe sugere tomar banho no pavoroso chuveiro elétrico da churrasqueira. Eu quebro um objeto para acalmar os ódios, porém aceito a única alternativa. O chuveiro tem exatamente 8 pingos de água por vez e a temperatura lava do kilauea, ótima pra minha dermatite.

Por motivos de instabilidade emocional, saí de dentro de casa usando apenas uma toalha e foi tudo o que eu tinha pra voltar NO FRIO depois de um banho fervendo. MEIA NOITE.

Tamo aqui viva e saudável (mentira, mas a alergia respiratória não foi afetada pelo movimento) e me perguntando: o que minhas miga leitora véia que não botam a cara no quintal depois das 10 da noite fariam nessa situação?

Pulariam o banho ou perderiam o medo da morte?

Dúvidas, duvidas.